O maior Festival Integrado das Américas
chega a décima edição, alcança a Europa e propõe alternativas colaborativas e
sustentáveis de produção e circulação de artistas, agentes e tecnologias
Idealizado em 2002, em Cuiabá, pelo
Espaço Cubo - um dos coletivos que deu origem ao Fora do Eixo -, o Festival
Grito Rock é uma alternativa ao Carnaval e uma plataforma independente de
circulação. Este ano, o projeto ocorre de 17 de fevereiro a 17 de março e reúne
produtores de 200 cidades e 15 países, o que representa um aumento de 55% em
relação a 2011, quando 130 cidades e 10 países sediaram o festival.
As edições de cada cidade são
produzidas de forma interdependentes, e tudo, principalmente a logística entre
elas, é construído colaborativamente com o propósito de tornar sustentável a
circulação de artistas, agentes, produtores, produtos e tecnologias.
Em 2011, pela primeira vez, o Grito
Rock foi executado nos 26 estados brasileiros e em outros 8 países.
Grito Rock
Internacional
Reflexo da conexão com diversos países
latinos, este ano o Grito Rock se soma a 15 países e se estabelece em 14
cidades estrangeiras. Vários representantes da América do Sul e Central
participam da décima edição: Honduras, Costa Rica, Guatemala, Argentina,
Bolívia, Colômbia, Chile, Honduras e Nicaragua.
O Festival ocorre também na Cidade do México,
Los Angeles e agora em Braga (Portugal), realizado por brasileiros em parceria com
agentes locais. “Recebi um convite e achei ótima a ideia de fomentar um evento
brasileiro junto com mexicanos que já trabalham com o cenário independente, é
uma grande chance de conectar os dois países através da música” - comenta a
brasileira Marina Paschoalli, que está na produção do Grito Rock na capital
mexicana.
Confira o teaser do Festival: